29 diciembre 2008

Apenas una imagen y una frase...



…Pensar es gratis todavía, por eso debe ser tan peligroso…

28 diciembre 2008

Otro almuerzo de Navidad para recordar...

Como es de costumbre en estas fechas, esta pequeña (cada vez más pequeña...) familia de chilenos perdidos en Brasil, se reunió para um almuerzo el día 25 de Diciembre y, una vez más, arreglamos (o destruímos?) el mundo... No faltó el buen vino, el rico pisco y mucha cerveza para acalorar el debate.
Hoy, al leer mis feeds, he encontrado este texto y lo voy a poner acá, pues creo que resume todo lo que discutimos ese día y porque vale la pena léerlo:
(los créditos son para http://luisbardamu.wordpress.com/2008/12/28/1000/)
Terry Eagleton, de quien se ha dicho que es probablemente el crítico cultural más importante de lengua inglesa en la actualidad y quien parece ir derivando cada vez más de Marx y Raymond Williams a Tomás de Aquino y San Pablo, afirma que la necesidad de orden es anárquica en estado latente: la muerte está infiltrada, desde el comienzo mismo, en la empresa de la civilización. Y también: nada es menos vulnerable que la nada. La muerte es el reverso de lo estridente y lo revoltoso, razón por la cual es la fantasía del agente policial y del burócrata, además de la del nihilista. No es cierto que la muerte no cause ningún problema: los muertos nos ocasionan una innumerable cantidad de trastornos.

28 noviembre 2008

BLUMENAU LLORA LA TRAGEDIA...

Qué escena de horror!!! Creo que en toda mi vida, esta es una de las peores tragedias que me ha tocado presenciar... Cuánta tristeza, cuanta desolación! Estoy muy triste... Hace un mes Blumenau era pura fiesta, risa y alegría... Ahora lo que se ve es sólo devastación!
Aquí un registro de esta ciudad en OCTUBRE, cuando nos preparábamos para la fiesta anual (OKTOBERFEST - la mayor fiesta de la cerveza del mundo) y otro, de estos oscuros días de NOVIEMBRE, cuando tenemos que empezar a prepararnos para renacer:


FUERZA A ESTE PUEBLO LUCHADOR Y FUERTE, QUE ENFRENTA EL DOLOR Y SALDRÁ ADELANTE!!!

20 noviembre 2008

Mais um DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA (na loura Blumenau!)

20 de Novembro, dia da Consciência Negra... (Onde? Não aqui, na loura e bela Blumenau...)
Ontem (19/11/2008) estive na Câmara Municipal de Blumenau (Sessão Solene) para prestigiar o meu caríssimo aluno JOSÉ ENDOENÇA MARTINS, que foi homenageado com a COMENDA MUNICIPAL DO MÉRITO ZUMBI DOS PALMARES, pelos relevantes serviços prestados no combate a qualquer tipo de discriminação ou preconceito, na defesa dos Princípios Fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil e na promoção da vida (segundo consta no convite).
E que emoção! Emoção ao ver um senhor de 82 anos (Sebastião Correia Filho), funcionário público aposentado, que ajudou a construir a Estrada de Ferro de Blumenau, mas que, irônicamente, mora hoje em um abrigo da cidade, pois não lhe restou sequer um teto (nem uma parede para poder exibir a placa que recebeu!) que lhe permita viver dignamente.
Chorei... Chorei ao ver tamanho abandono! Mas o que mais me entristeceu foi ver todas aquelas confortáveis cadeiras destinadas aos nossos vereadores VAZIAS! Apenas DOIS representantes do POVO compareceram à sessão e quero deixar registrado aqui o nome deles, pois, independente de partido, estas PESSOAS (seja lá pelo motivo que for) cumpriram o seu papel: Maria Emília de Souza e Vanderlei Paulo de Oliveira.
Cadê os outros 12 (DOZE)?!
Acho que, em momentos como este, deve-se esquecer a luta partidária e levantar uma mesma bandeira, pois há questões que vão muito além de partido. A meu ver DISCRIMINAÇÃO é uma delas.
SESSÃO SOLENE MARCA DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA. Uma Sessão Solene para a entrega da Comenda de Mérito Zumbi dos Palmares foi realizada na tarde de hoje na Câmara de Vereadores em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra. A data de 20 de novembro foi escolhida por ser o dia da morte de Zumbi dos Palmares, o maior símbolo da resistência negra contra a escravidão. A honraria é entregue a personalidades que realizaram relevantes trabalhos no combate à discriminação racial. Na sessão desta quarta-feira, foram homenageados: a jornalista Magali Moser, o servidor público aposentado Sebastião Correia Filho, o escritor e professor José Endoença Martins e o médico Delson Morilo Langaro, todos por iniciativa da vereadora MARIA EMÍLIA DE SOUZA (PT).Também compareceu a sessão para prestar homenagem o presidente da Fundação Cultural de Blumenau, Ivo Hadlich. Ele saudou as personalidades honradas com a Comenda e destacou o trabalho de Magali Moser, em resgatar a história da cidade. Hadlich ainda lembrou que a discriminação não acontece somente para os negros, e lamentou que o Brasil tenha a necessidade de criar leis para proteger as minorias. Ivo declamou poema escrito por ele, intitulado "Tributo a Zumbi dos Palmares", o texto narra uma breve história do líder quilombola.Ao cumprimentar cada um dos homenageados a vereadora Maria Emília desejou que o tributo à Zumbi permanecesse na Câmara Municipal e destacou que dentro de alguns dias deve entrar no Legislativo o veto do Prefeito ao projeto de Lei, de sua autoria, que instituiria o feriado municipal do Dia da Consciência Negra. Ela agradeceu ao Movimento Cisne Negro por ter confiado nela e mencionou já ter sido bastante criticada pela proposta. "Amanhã mais de 300 municípios poderão fazer uma reflexão num feriado. Espero que a Casa derrube o veto e seja uma referência", assinalou.Maria Emília avaliou que os homenageados com esta Comenda deixaram claro serem aqueles que lutam por um Brasil mais justo e igualitário. "De alguma forma vocês nos tocaram e se nos tocaram, tocaram a cidade", falou. E ao entregar a honraria a Sebastião Correia Filho, argumentou que o servidor público aposentado de 82 anos, que mora em Blumenau há 60, contribuiu para construção da cidade e está abrigado e numa situação precária. "Este trabalhador, negro, pai, avô, bisavô, morador de Blumenau, que faz uma saudação a essa cidade loira e bela, ajudou a construir a estrada de ferro de Santa Catarina. Que não só essa Casa lhe faça esta homenagem, mas a cidade possa lhe fazer uma homenagem, lhe dê um lar", vaticinou.Emocionado com a homenagem, Sebastião, agradeceu e recordou ter ajudado a construir entre as obras do município, o prédio da Prefeitura. "É emoção chegar aqui e ser tão bem recebido, num lugar em que negros não podiam nem sentar perto dos brancos. Eu levantei isso daqui do nada", lembrou.O nome do professor José Endoença Martins também foi indicado pela vereadora Maria Emilia de Souza, mas quem falou do homenageado, foi o colega de bancada VANDERLEI PAULO DE OLIVEIRA (PT), cuja vida acompanha há muitos anos, conforme disse. "A cidade é hábil em descobrir o que as pessoas fazem, independente da cor ou raça", salientou Oliveira. O vereador lembrou que o momento serve para se viajar pela história do Brasil e da humanidade que não é muito bonita, mas que precisa ser contada para não precisarmos mais passar por ele. "E o povo brasileiro passa por um momento especial no reconhecimento àqueles que foram historicamente excluídos. Temos um presidente que é um trabalhador, que não fala inglês, que teve parte do corpo decepado pelo sistema, mas que conseguiu chegar ao coração de milhões de brasileiros", assinalou. Oliveira também comentou sobre a chega do Ministro Joaquim Barbosa ao STF, o primeiro negro a galgar aquele espaço. "Endoença e sua família são todos alemães de Blumenau, que vieram para Blumenau e construíram uma história que tínhamos que reconhecer no plenário desta Casa, pois aqui representamos simbolicamente o sentimento de mais de 300 mil habitantes", garantiu o parlamentar. "Espero que todos continuem nos ajudando a gritar por uma sociedade mais justa", finalizou. A sensibilidade poética de José Endoença Martins aflorou quando usou a tribuna. Para mostrar o que discute com seus alunos na vida acadêmica, apresentou trechos de grandes nomes da literatura e sugeriu reflexão a respeito. "Começo com a África porque a nossa vinda tem um significado especial. Não éramos negros na África, éramos africanos. Passamos a ser negros quando pisamos no Brasil, ou no Caribe ou Europa", observou. Citou a poetisa de Moçambique Márcia Santos: "Chora África minha, lava tua cara com as lágrimas que vertes e com elas rega os teus campos secos e limpa as tuas feridas. Chora África minha. Com as tuas lágrimas tua pele ficará lavada, teus campos reverdecerão, tuas feridas sararão. Chora África minha, tuas lágrimas serão a salvação do teu povo. Tuas lágrimas serão a água e a chuva que o povo tanto precisa. Chora África minha, porque eu sou África e eu também choro". O poema do escritor afro-americano Langston Hughes, que tem a ver com a vitória de Barak Obama, foi destacado em seguida: "Eu também canto a América. Sou o irmão negro. Me mandam comer na cozinha quando chega visita. Rio, como bem e cresço forte. Amanhã estarei à mesa quando vier visita. Ninguém vai me dizer - vai comer na cozinha! Além disso verão que fiquei bonito e se envergonharão. Eu também sou América". Ao declamar o poema de Solano Trindade, José Endoença reforçou que a luta de Zumbi deve continuar: "Zumbi morreu na guerra. Eterno ele será. Rei justo e companheiro, morreu para libertar. Zumbi morreu na guerra, eterno ele será. Se negro está lutando, Zumbi presente está. Herói cheio de glória, eterno ele será. À sombra da gameleira, a mais frondosa que há, seus olhos hoje são lua, sol, estrelas a brilhar. Seus braços são troncos de árvores, sua fala é vento, é chuva, é trovão, é rio, é mar". Por fim mostrou poema do grupo Quilomboje que vive no Rio e São Paulo, difundindo a proposta de fazer com que a poesia de afro-descentes tenha espaço e voz: "Seguir em frente. Em frente seguir. Sem receio ou temor. Resistir, re-existir. Um dia vai dar, vai ter que dar. Não importa quando, nem o preço que vai pagar. Derruba uma árvore, fica a semente, renasce, germina multiplicando seus frutos, que lentamente vai, sorrateiramente restituindo e dividindo a colheita com todos. Estamos vivos ainda". Os motivos para a indicação do médico Delson Morilo Langaro também foram apontados pelo vereador Vanderlei de Oliveira. Ele explicou que todas as homenagens foram aprovadas por unanimidade, pois apesar das divergências entre os parlamentares, eles não avaliam a linha ideológico-partidária do homenageado, e sim, a sua "linha ideológico-social" e a contribuição da pessoa pela cidade. Para o petista, a maior ajuda de Langaro, além de seu trabalho como professor da Furb foram os esclarecimentos feitos a respeito das doenças falciformes, que afetam principalmente as pessoas de pele negra.Além de agradecer à Maria Emília pela indicação, Delson Morilo Langaro comentou que não fez nada de especial para receber a Comenda, e sim, desempenhou o trabalho como médico e como pessoa. Ele acredita que a honraria aumenta a sua responsabilidade em ajudar não só os negros, mas representantes de todas as etnias. Langaro vê com otimismo a situação dos afro-descendentes: "Vivemos em um período em que temos muito mais a comemorar do que lembrar as tristezas. É uma época privilegiada, em que os negros são tratados de maneira igual". Para exemplificar, o médico comentou a eleição de Barak Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Para ele, o mérito não é dos negros, e sim dos brancos que "aprenderam que não se vê competência pela cor da pele". Pela coragem e pela sensibilidade a vereadora Maria Emília prestou homenagem também à jornalista Magali Moser. "A série de matérias 'Negra Blumenau', sobre a participação dos negros na construção da cidade foi uma das reportagens mais bonitas que eu li no Jornal de Santa Catarina. Que trouxe detalhes da cidade de forma muito corajosa", argumentou. A parlamentar mencionou alguns temas e fontes abordados na matéria pela repórter do 'Santa'. "Esta reportagem foi extremamente importante e marcou muito minha trajetória como cidadã", destacou. Magali relatou que receber a homenagem é mais que motivo de orgulho e satisfação, é responsabilidade de continuar defendendo o jornalismo acima dos interesses particulares. "As reportagens buscaram mostrar um novo olhar, desmistificar conceitos, quebrar paradigmas que a cidade carrega desde a fundação", destacou. Ela falou a respeito da trajetória da produção do trabalho que lhe rendeu a Comenda e lembrou que a matéria também deu origem a uma exposição fotográfica. "A exposição passou por vários espaços culturais da cidade com intenção de promover o debate público sobre o assunto", observou.O presidente do Movimento Cisne Negro Aldenor Santiago Cardoso, se mostrou feliz com a Comenda, mas ao mesmo tempo constrangido e triste com os vetos a projetos que beneficiariam a etnia. Um ao projeto que trata da anemia falciforme e outro ao feriado do Dia da Consciência Negra. Ele fez um resgate histórico e disse que a vinda dos europeus para o solo brasileiro tinha outros objetivos: "Eram racistas e discriminatórios, porque na época através do processo evolucionista, não consideravam os negros humanos, e na linha do tempo, estavam até abaixo dos índios. Diziam que não tinham nenhum processo intelectual, apenas a força para executar algumas tarefas. Esta é a história que muitos livros didáticos não contam, ou seja, que a vinda dos europeus era para branquear o Brasil. A própria vinda do povo germânico para Blumenau tinha este propósito", assegurou. Por fim, Aldenor Santiago, pregou que "a cidade que se diz loira, podia dar um exemplo para o Brasil e para o mundo, derrubando o veto do prefeito e decretando o feriado do dia 20 de novembro. Seria uma homenagem bonita a etnia, não pelo próprio feriado, mas para permitir um momento para se manifestar e aumentar a sua auto- estima". Assessoria de ImprensaCâmara Municipal de Blumenau

05 noviembre 2008

VICTORIA!

Y un SALUD vibrante y sonoro por el primer presidente NEGRO de Estados Unidos!!!
A celebrar se ha dicho!





28 agosto 2008

¿QUÉ HAN HECHO CON MI HIJO?

Ahora sí que no lo sueltan nunca más... Parece que São Paulo lo ha encadenado.
Y vean a mi nuera Joana:

Cosas de los "Tiempos Modernos". Creo que vamos por buen camino.
¡Lo importante es ser feliz!

30 julio 2008

Eu estou lendo sobre MARKETING (o que a gente não faz por um filho e o quanto se aprende...)

Por mais estranho que lhes pareça (isto para as pessoas que me conhecem), é isso mesmo... Estou lendo um livro cujo título é: O Futuro além das Marcas - LOVEMARKS, e o mais incrível é que estou gostando do famigerado. Comprei-o pensando na minha amada nora (Joanita linda), mas como o casal Gajardo Dambrós decidiu não mais aparecer por terras catarinenses, decidi lê-lo. É que o livro é chamativo, vermelho (na opinião de muitos, a minha cor), todo ilustrado, daquele papel que brilha (do qual eu nunca sei o nome e o Arielito que não me xingue!), super hiper especial para consumidores compulsivos de livros (mas que fique bem claro: não de livros de auto-ajuda!!!) como eu, então acabei por comprá-lo.
GRATA SURPRESA!
Nele há muita coisa boa. Os temas que rondaram e rondam as minhas conversas com o Ariel e a Jô (tão escassas agora, e das quais sinto tantas saudades...) e que têm feito com que eu veja a questão do consumo com outros olhos.
Vou começar postando aqui uma das mensagens que me chamou a atenção e tentarei, com o passar dos dias e a medida que eu for avançando na leitura, pôr outras e assim "estarei compartilhando" (gerundio bem aplicado, visto que estamos falando de MARKETING, não?) com mais pessoas o prazer desta literatura... Então vamos à introdução:

"Aprendi com base em minha experiência, que tudo é dominado pelo mercado. Toda vez que nos deparamos com obstáculos ou dificuldades, sempre digo a mim mesmo: 'Ouça o mercado, ouça a voz do cliente'. Essa é a essência do marketing. Sempre temos de voltar para o mercado, temos de voltar para o cliente. Esse é o jeito Toyota.
Portanto, quendo nos sentimos imobilizados, voltamos ao básico. Porque fixação de marca, imagem, ou Lovemarks (marcas do amor/coração)são determinadas pelo cliente, não por nós. Não podemos de fato determinar nada. O cliente faz isso. Essa é a essência."

(Yoshio Ishizaka, Vice-presidente executivo, Membro do Conselho, Toyota Motor Corporation)

14 julio 2008

Un texto "robado" de otro Blog... (porque vale la pena)

Este texto me ha gustado e impresionado muchísimo y me sentí en la obligación de compartir lo que han escrito otros con aquellos que aún se dignan a leer este modesto y, vez u otra, olvidado blog. Estas palabras me han hecho pensar y creo que el que las lea tendrá que hacer lo mismo. Pertenezcamos a la clase profesional que pertenezcamos, tenemos que estar seguros de lo qué queremos y amar lo que hacemos…¡Ahí va y aprovechen!

Vivir la clase: ese es el secreto (por Mario Núñez – Blog DigiZen)
"Pero en cuanto educadores no nos queda más remedio que ser optimistas, ¡ay! Y es que la enseñanza presupone el optimismo tal como la natación exige un medio líquido para ejercitarse. Quien no quiera mojarse, debe abandonar la natación; quien sienta repugnancia ante el optimismo, que deje la enseñanza y que no pretenda pensar en qué consiste la educación. Porque educar es creer en la perfectibilidad humana, en la capacidad innata de aprender y en el deseo de saber que la anima, en que hay cosas (símbolos, técnicas, valores, memorias, hechos…) que pueden ser sabidos y que merecen serlo, en que los hombres podemos mejorarnos unos a otros por medio del conocimiento. (FernandoSavater, El valor de educar).
Vivir la matemática quiere decir ver los números en el portal de cada casa, leer la grafía de las líneas de metro, sumar las facturas del gas, coger un cubo de cartón y pintarle seis caras diferentes pero divertidas, quiere decir apretar teclas, mirar películas matemáticas, pensar que el 11 es un buen amigo y que al profe de mates le gusta bailar rock, creer que Pitágoras era un genio y disfrazarse de pitagórico, escribir un poema dedicado al infinito y enamorase de una curva. Se trata, en definitiva, de realizar el aprendizaje matemático dibujando, riendo, llorando, sudando en una excursión o montados en un barco. Tal como se vive cualquier aspecto de nuestra vida”. (Alsina, Claudi y otros. Enseñar matemáticas)
Leyendo el excelente blog de EduMate Perú del profesor Carlos Torres, encuentro uno de sus escritos en donde discute dos elementos esenciales para ser un educador efectivo: ser optimista y vivir la clase. Y es que hay tanto pesimismo en el aula y tantos pocos profesores que viven su clase, que lo sorprendente es que los estudiantes sigan aprendiendo. Si se llega a la sala de clase con la convicción de que los estudiantes no van a aprender, no es mucho lo que se puede lograr. Si se enseña de forma mecánica, con poco corazón y sin pasión, pues es de esperar que nuestros estudiantes no comprendan el valor de ese conocimiento y no tengan la motivación necesaria para aprender.
Sacar buena nota en una clase no es motivación suficiente para muchos. Recomendamos que en los procesos de reclutamiento de profesores se añadan las siguientes preguntas: ¿Eres optimista como educador? ¿Vas a vivir tus clases? Si la contestación es negativa, pues ya sabemos que tenemos que continuar con la búsqueda.
Gracias a Mario Núñes, quien siempre nos brinda con excelentes textos y comentarios.

26 junio 2008

Homenaje a los 100 años de Salvador Allende



El 26 de Junio de 1908 nacía Salvador Allende en Chile.
Hoy se celebran los 100 años desde su nacimiento.
En todo el mundo se le han rendido y se le seguirán rindiendo merecidos homenajes.

Y yo no podría dejar de hacerlo.
Hombres como el Doctor Salvador no hay muchos y la admiración que siempre he sentido por él, por su manera de pensar, por su idealismo, por su entrega, por la nobleza de sus actos, por la semilla de igualdad que quiso sembrar y que en algunos ha germinado, no me permite dejar que este día pase en blanco.

Me sumo a todos los que aún lo recuerdan y lo veneran.
El orgullo que tengo de ser chilena se lo debo a ese gran hombre.
¡VIVA EL CHICHO!
¡VIVA LA PAZ!
Y SIN OLVIDARSE QUE EL SUEÑO EXISTE...
MUERE EL HOMBRE, PERO SUS ANHELOS SOBREVIVEN...
MIENTRAS NAZCAN HOMBRES COMO ALLENDE, UN MUNDO MEJOR ES POSIBLE.

12 febrero 2008

Vamos falar sobre O TEMPO...

"É PRECISO RECONQUISTAR O TEMPO".
Acabo de retomar a minha tão atrasada leitura e tive o prazer de me deparar com um texto bárbaro, cujo título é o que citei acima em letras maiúsculas. O texto (uma entrevista de Thiago Domeneci à Olgária Matos - filósofa renomada, doutorada na França e professora aposentada da USP) está na revista CAROS AMIGOS ESPECIAL que comprei em dezembro do ano já passado (NOSSA! O tempo voa...), mas que só agora li e preciso divulgar aqui, para todos aqueles (e me incluo nesse grupo) que sempre reclamamos da falta de tempo. Seguem alguns trechos da entrevista:
"Essa idéia de que você não tem tempo é a forma mais perversa de alienação. Marx já dizia isso, a forma mais perversa não é a alienação do trabalhador com relação ao produto do seu trabalho e ao sentido do trabalho, é a alienação do tempo. Você não ser o senhor do seu tempo, você é determinado pelo tempo das coisas e não escolhe mais a sua vida. Um empresário trabalha 24 horas e não pára um segundo - esse empresário na visão de um homem da Idade Média vive pior do que um servo da gleba. (...) Hoje, há uma total fusão entre a econômia de mercado e a sociedade de mercado, não há mais espaço de autonomia, porque a política nada mais é do que a realização do status quo econômico. (...) Esse sentimento de não ter tempo é a manifestação de algo estrutural na sociedade, que é o trabalho. O trabalho é totalmente esvaziado de sentido, no mundo capitalista, com a automação do movimento do gesto do trabalhador. Quem captou muito bem a modernidade do tempo completamente sem sentido do trabalho alienado foi Kafka. No livro O Processo, por exemplo, quando o personagem chega para tentar descobrir qual é a condenação e nunca vai saber qual é a sua culpa e nem qual é a condenação. O que ele vê? Vê um funcionário espancando um sentinela e pergunta: "Por que você está espancando?" O funcionário não pára de espancar e fala: "fui contratado para espancar, então espanco". É o trabalho alienado. O trabalho continua sendo o trabalho alienado que esmaga fisica ou espiritualmente, porque não tem sentido nenhum. Agora, a monotonia contemporânea é o tempo de longa duração, e no capitalismo essa longa duração é insuportável, por isso as pessoas querem matar o tempo, porque não sabem o que fazer com o tempo livre."
Quando questionada a respeito da tecnologia no nosso tempo (mais tecnologia, menos tempo), ela diz o seguinte:
"As tecnologias fazem parte de um desejo de novidade, mas não são o novo. Porque o novo é muito raro acontecer, a última grande invenção da ciência deve ter sido no século XIX, comecinho do século XX. Agora estão desenvolvendo o que já foi descoberto até a Primeira Guerra Mundial ou por volta disso. Mas você tem uma pulsão da novidade. Porque, como o que domina todo o imaginário, todo o ritmo da vida biológica e todo o ritmo da vida cotidiana é a produção e o consumo de mercadorias, a consciência disso está pautada pela sucessão e a substituição rápida do mesmo. (...) O que Marx dizia? Você tinha a infra-estrutura da sociedade, que é o modo de produção e o modo de apropriação, e tinha uma superestrutura, que eram as produções culturais da sociedade - arte, religião, filosofia, ideologia, ciência e tecnologia. A ciência e a técnica faziam parte das produções culturais, espirituais da sociedade. Hoje a ciência e a técnica são força produtiva. Estão diretamente vinculadas ao aumento do capital, não têm mais autonomia nenhuma. O acúmulo do capital depende da tecnologia, que depende do desenvolvimento econômico. Então, como virou infra-estrutura, a ciência também está comprometida no não-pensamento. Porque do ponto de vista do conhecimento, você não tem mais a ciência, porque ela é predominantemente pragmática-operatória, cada vez operando mais com as agências de financiamento privadas ou com as agências de Estado. O que é a Fuvest senão o pensamento do computador? É o estudante mais rápido, que pega a pegadinha mais rápido. É o vazio do pensamento com funcionamento automático, então não tem pensamento. (...) Esse não-pensamento resulta, na hora do consumo, em não saber consumir. (...) Hoje você está em descompasso entre o que precisa e o que consome. Aí consome o que não precisa e precisa daquilo que não consome. Esse mal-estar da temporalidade veio da não-coincidência do que você tem e do que você deseja, mas você não deseja o que tem e aí, obviamente, como o desejo é infinito, veja só, o capitalismo veio para ficar, porque - como toda tradição filosófica e religiosa fala - somos seres carentes, seres desejantes, então a tendência é preencher o vazio da carência com objetos de satisfação. Ora, o capitalismo produz a carência, ele não quer preencher uma necessidade, ele quer criar necessidades ao infinito. Então com uma diferença minimal existente de um objeto a outro objeto para você continuar consumidor, é o tempo do consumo que determina o tempo inteiro. E o tempo da subjetividade você não tem mais. Como você percebe isso hoje? Todas as experiências humanas que necessitam de tempo, da longa duração, ficam comprometidas: amizade, relação pais e filhos, amor."
E quando lhe é perguntado sobre o que esperar do futuro, ela responde:
"E como a gente fala de futuro? Fala em mercados futuros, o futuro virou mais um valor de troca. Então quando se fala: "os jovens não têm expectativa de futuro" - eles não têm um monte de coisa porque não têm expectativa de futuro e não sabem o que fazer com o tempo. Porque esse capitalismo produz uma cultura e uma educação cuja atividade cerebral é próxima a zero. É pulsional, eu quero, vou lá e pego. Aí quer que a juventude faça o quê? Vira delinqüente ou vira entediado. Porque o tempo que lhe é imposto como a forma por excelência da vida é o consumo de bens materiais. Sem nenhum ideal de espírito. E a técnica e a ciência se desenvolvem não sabendo para aonde vão."
Sobre a inteligência artificial e a discussão da ética dos robôs e a função destes no futuro ela nos diz o seguinte:
(...) "Marx estudou o fenômeno da inversão do inanimado em animado e ele é a pessoa que foi mais longe. O inanimado toma o lugar do homem. E é claro que se pode falar em direitos humanos para robôs, porque eles não são praticados para as pessoas. Talvez sejam para as coisas, porque a alienação é um fenômeno em que as coisas ocupam o lugar do que é vivo. Então é bem possível. (...) A ciência moderna confunde liberdade de pesquisa com onipotência, só que não tem idéia de limite. Quer dizer, atividade zero de pensamento. A sociedade do narcisismo, e o narcisismo é uma coisa de não saída de si, não é o ideal do ego, é o ego ideal, fica imerso em si mesmo, não chega ao outro. A tendência disso são as sociedades da incivilidade, porque o outro não existe. Há pesquisas com crianças que ficam na frente do computador, o que do ponto de vista do amadurecimento psicológico e, portanto, da progressão do narcisismo e da onipotência é muito ruim. Você dá o comando e ele responde e isso aí aumenta muito a onipotência. A ciência é onipotente, e as pessoas também querem que aconteça na hora."
E agora, o que mais me chamou a atenção na entrevista, quando ela fala de educação:
"Você vê a própria educação. A educação é um negócio chato. Por que? Porque a criança vai para a escola e tem que ficar sentada, e ela gosta de ficar correndo, de quebrar coisas, de subir na parede. Tem aqueles mais quietos, mas, então, o que é? "Ah, agora você tem que aprender a escrever." Ah, então tem que fazer esse movimento, aí você tem que ficar sentado. Então, o que é a educação contemporânea no Brasil? Por que a educação está em crise? Por que a evasão escolar? Porque a escola não está adaptada à realidade da criança. A escola é para tirar a criança da sua realidade e criar outros hábitos. Agora, o que você faz? A criança não está adaptada, então vamos adaptar, vamos fazer massinha, vamos não sei o quê. É um tédio fora do comum. E o que acontece? A criança quebra a escola, porque ele vai fazer dentro da escola o que ele já faz melhor lá fora. Já faz capoeira fora. "Ah, vai fazer capoeira". Porque "para pobre, pouco está bom". Então dá um pouquinho de capoeira que ele já faz, porque essa é a realidade dele. Por que não lhe dar Mozart, uma aula de violino? "Ah, não. Para pobre, o pouco está bom". Tudo é assim, essa idéia de tudo rápido, tudo um pouquinho empregada na educação. Leitura? Não tem nada que exija mais tempo do que a leitura. Como é que você ensina o português? A tendência é essa hoje no mundo inteiro. O novo presidente francês Sarkozy quer tirar a literatura do currículo francês. Uma barbárie. Então, tudo o que exige tempo, quer dizer, a educação, quando ela começa a imitar esse tempo acelerado, não fala mais nada. A educação não é para te dar um pouquinho de instrumento para você se dar bem na vida e ficar rico ou ter ascensão social. Não é isso. A educação é para ensinar a ter paciência, as grandes obras de literatura são as obras que elaboram o teu rumo interno. Você tem que entender aquilo e ao entender, você se entende melhor, então é todo um mundo que desaparece. (...) O português, por exemplo, nos parâmetros curriculares nacionais consta assim: "O ensino da Língua Portuguesa visa criar cidadãos responsáveis." Pronto. Quer dizer, não tem literatura. Aí a criança é analfabeta secundária por quê? Porque não aprendeu a ler através da literatura. Então, na hora que você pega um texto mais complexo, não dá para entender. Essa idéia de que a educação tem que atender à sociedade é a incivilidade absoluta. Você dá um pouquinho, rápido e só. Você não tem todo o tempo da educação, que é o tempo de aprender a lidar com o tédio. Agora, essa escola é o tédio, ela não ensina a lidar com o tédio. Porque o tempo não existe, você tem que passar rápido para outra coisa."
Meus caros, sei que me excedi no texto, mas não dava para deixar passar...
Aproveitem o vosso escasso tempo lendo estas linhas e reflitam. Eu ainda estou refletindo. Há coisas que já fizeram parte do meu discurso e terei que repensá-las. Por exemplo, a questão do “adaptar-se”... Adaptar o quê e a quê? Existe uma nova realidade? E que realidade é essa?
Podemos não concordar com as palavras desta filósofa, mas somos obrigados a pensar a este respeito... Afinal, o que pretendemos com o nosso trabalho? Para onde estamos indo? O que estamos fazendo? Os meios justificam o fim?
(Pessoas: perdoem a configuração deste BLOG, mas apesar das minhas súplicas, nada do meu filho Ariel melhorá-lo!!! En buen español decimos: "Cria cuervos y te sacarán los ojos". Agora vocês entendem a minha ausência??? Estou morrendo de vergonha... Espero que, brevemente, o meu gorducho se digne a arrumá-lo!)

24 enero 2008

Perdón...

Después de un montón de días (casi meses), acá estoy y le pido perdón a todos aquellos que solían leer (y que espero sigan leyéndome...) mi blog por mi ausencia. Pero he tenido mis razones y trataré de explicarlas acá (aunque no le interesen a nadie):
Hace 25 (VEINTICINCO) años, cuando llegué a Brasil y a esta ciudad, con mucho miedo y sin saber lo que me esperaba, conocí a un grupo de personas, todas muy especiales y juntos formábamos "A TURMA". Inseparables, amigos de esos que sólo se puede tener a los 15 años, compañeros de clase, de sueños, de anhelos... Todo lo hacíamos juntos. Quebrábamos las reglas, arreglábamos el mundo...
Pero quiso el tiempo y las circunstancias que nos separáramos y a muchos de ellos no los había vuelto a ver. A veces los recordaba, pero siempre era algo muy lejano, meláncolico, nostálgico.
Y ahora, a fines del año que se nos fue, tuve la grata oportunidad de reencontarlos...
Parece increible que, pasados tantos años, hayamos vuelto a revivir un pasado que yo ya creía olvidado.
¡Y qué bueno ha sido!
Hemos cambiado. Estamos más viejos (más "antiguos", como diría mi querida amiga Heloisa), más serios, pero sin duda, lo que un día nos juntó sigue vivo en nosotros. Desde que hemos vuelto a reunirnos, hemos estado en contacto permanente y eso me ha quitado un poquito de tiempo.
¿Vale la excusa?
Como termina enero y con él las vacaciones (de mis amigos, porque yo no las tuve...), pretendo retomar este blog, aunque aún no esté listo - ya que decidí hacerle algunas modificaciones - y trataré de postar algo, por lo menos semanalmente.
Pido que no me echen al olvido. Es bueno saber que se puede contar con los viejos y los nuevos amigos. Mi corazón es grande y hay un espacio para todos los que en él quieran habitar.
Ahí va una fotito de un encuentro histórico. A ver si así me perdonan...