
…Pensar es gratis todavía, por eso debe ser tan peligroso…

Terry Eagleton, de quien se ha dicho que es probablemente el crítico cultural más importante de lengua inglesa en la actualidad y quien parece ir derivando cada vez más de Marx y Raymond Williams a Tomás de Aquino y San Pablo, afirma que la necesidad de orden es anárquica en estado latente: la muerte está infiltrada, desde el comienzo mismo, en la empresa de la civilización. Y también: nada es menos vulnerable que la nada. La muerte es el reverso de lo estridente y lo revoltoso, razón por la cual es la fantasía del agente policial y del burócrata, además de la del nihilista. No es cierto que la muerte no cause ningún problema: los muertos nos ocasionan una innumerable cantidad de trastornos.
"Aprendi com base em minha experiência, que tudo é dominado pelo mercado. Toda vez que nos deparamos com obstáculos ou dificuldades, sempre digo a mim mesmo: 'Ouça o mercado, ouça a voz do cliente'. Essa é a essência do marketing. Sempre temos de voltar para o mercado, temos de voltar para o cliente. Esse é o jeito Toyota.
Portanto, quendo nos sentimos imobilizados, voltamos ao básico. Porque fixação de marca, imagem, ou Lovemarks (marcas do amor/coração)são determinadas pelo cliente, não por nós. Não podemos de fato determinar nada. O cliente faz isso. Essa é a essência."(Yoshio Ishizaka, Vice-presidente executivo, Membro do Conselho, Toyota Motor Corporation)
Vivir la clase: ese es el secreto (por Mario Núñez – Blog DigiZen)"Pero en cuanto educadores no nos queda más remedio que ser optimistas, ¡ay! Y es que la enseñanza presupone el optimismo tal como la natación exige un medio líquido para ejercitarse. Quien no quiera mojarse, debe abandonar la natación; quien sienta repugnancia ante el optimismo, que deje la enseñanza y que no pretenda pensar en qué consiste la educación. Porque educar es creer en la perfectibilidad humana, en la capacidad innata de aprender y en el deseo de saber que la anima, en que hay cosas (símbolos, técnicas, valores, memorias, hechos…) que pueden ser sabidos y que merecen serlo, en que los hombres podemos mejorarnos unos a otros por medio del conocimiento. (FernandoSavater, El valor de educar).Vivir la matemática quiere decir ver los números en el portal de cada casa, leer la grafía de las líneas de metro, sumar las facturas del gas, coger un cubo de cartón y pintarle seis caras diferentes pero divertidas, quiere decir apretar teclas, mirar películas matemáticas, pensar que el 11 es un buen amigo y que al profe de mates le gusta bailar rock, creer que Pitágoras era un genio y disfrazarse de pitagórico, escribir un poema dedicado al infinito y enamorase de una curva. Se trata, en definitiva, de realizar el aprendizaje matemático dibujando, riendo, llorando, sudando en una excursión o montados en un barco. Tal como se vive cualquier aspecto de nuestra vida”. (Alsina, Claudi y otros. Enseñar matemáticas)Leyendo el excelente blog de EduMate Perú del profesor Carlos Torres, encuentro uno de sus escritos en donde discute dos elementos esenciales para ser un educador efectivo: ser optimista y vivir la clase. Y es que hay tanto pesimismo en el aula y tantos pocos profesores que viven su clase, que lo sorprendente es que los estudiantes sigan aprendiendo. Si se llega a la sala de clase con la convicción de que los estudiantes no van a aprender, no es mucho lo que se puede lograr. Si se enseña de forma mecánica, con poco corazón y sin pasión, pues es de esperar que nuestros estudiantes no comprendan el valor de ese conocimiento y no tengan la motivación necesaria para aprender.
Sacar buena nota en una clase no es motivación suficiente para muchos. Recomendamos que en los procesos de reclutamiento de profesores se añadan las siguientes preguntas: ¿Eres optimista como educador? ¿Vas a vivir tus clases? Si la contestación es negativa, pues ya sabemos que tenemos que continuar con la búsqueda.
Quando questionada a respeito da tecnologia no nosso tempo (mais tecnologia, menos tempo), ela diz o seguinte:"Essa idéia de que você não tem tempo é a forma mais perversa de alienação. Marx já dizia isso, a forma mais perversa não é a alienação do trabalhador com relação ao produto do seu trabalho e ao sentido do trabalho, é a alienação do tempo. Você não ser o senhor do seu tempo, você é determinado pelo tempo das coisas e não escolhe mais a sua vida. Um empresário trabalha 24 horas e não pára um segundo - esse empresário na visão de um homem da Idade Média vive pior do que um servo da gleba. (...) Hoje, há uma total fusão entre a econômia de mercado e a sociedade de mercado, não há mais espaço de autonomia, porque a política nada mais é do que a realização do status quo econômico. (...) Esse sentimento de não ter tempo é a manifestação de algo estrutural na sociedade, que é o trabalho. O trabalho é totalmente esvaziado de sentido, no mundo capitalista, com a automação do movimento do gesto do trabalhador. Quem captou muito bem a modernidade do tempo completamente sem sentido do trabalho alienado foi Kafka. No livro O Processo, por exemplo, quando o personagem chega para tentar descobrir qual é a condenação e nunca vai saber qual é a sua culpa e nem qual é a condenação. O que ele vê? Vê um funcionário espancando um sentinela e pergunta: "Por que você está espancando?" O funcionário não pára de espancar e fala: "fui contratado para espancar, então espanco". É o trabalho alienado. O trabalho continua sendo o trabalho alienado que esmaga fisica ou espiritualmente, porque não tem sentido nenhum. Agora, a monotonia contemporânea é o tempo de longa duração, e no capitalismo essa longa duração é insuportável, por isso as pessoas querem matar o tempo, porque não sabem o que fazer com o tempo livre."
"As tecnologias fazem parte de um desejo de novidade, mas não são o novo. Porque o novo é muito raro acontecer, a última grande invenção da ciência deve ter sido no século XIX, comecinho do século XX. Agora estão desenvolvendo o que já foi descoberto até a Primeira Guerra Mundial ou por volta disso. Mas você tem uma pulsão da novidade. Porque, como o que domina todo o imaginário, todo o ritmo da vida biológica e todo o ritmo da vida cotidiana é a produção e o consumo de mercadorias, a consciência disso está pautada pela sucessão e a substituição rápida do mesmo. (...) O que Marx dizia? Você tinha a infra-estrutura da sociedade, que é o modo de produção e o modo de apropriação, e tinha uma superestrutura, que eram as produções culturais da sociedade - arte, religião, filosofia, ideologia, ciência e tecnologia. A ciência e a técnica faziam parte das produções culturais, espirituais da sociedade. Hoje a ciência e a técnica são força produtiva. Estão diretamente vinculadas ao aumento do capital, não têm mais autonomia nenhuma. O acúmulo do capital depende da tecnologia, que depende do desenvolvimento econômico. Então, como virou infra-estrutura, a ciência também está comprometida no não-pensamento. Porque do ponto de vista do conhecimento, você não tem mais a ciência, porque ela é predominantemente pragmática-operatória, cada vez operando mais com as agências de financiamento privadas ou com as agências de Estado. O que é a Fuvest senão o pensamento do computador? É o estudante mais rápido, que pega a pegadinha mais rápido. É o vazio do pensamento com funcionamento automático, então não tem pensamento. (...) Esse não-pensamento resulta, na hora do consumo, em não saber consumir. (...) Hoje você está em descompasso entre o que precisa e o que consome. Aí consome o que não precisa e precisa daquilo que não consome. Esse mal-estar da temporalidade veio da não-coincidência do que você tem e do que você deseja, mas você não deseja o que tem e aí, obviamente, como o desejo é infinito, veja só, o capitalismo veio para ficar, porque - como toda tradição filosófica e religiosa fala - somos seres carentes, seres desejantes, então a tendência é preencher o vazio da carência com objetos de satisfação. Ora, o capitalismo produz a carência, ele não quer preencher uma necessidade, ele quer criar necessidades ao infinito. Então com uma diferença minimal existente de um objeto a outro objeto para você continuar consumidor, é o tempo do consumo que determina o tempo inteiro. E o tempo da subjetividade você não tem mais. Como você percebe isso hoje? Todas as experiências humanas que necessitam de tempo, da longa duração, ficam comprometidas: amizade, relação pais e filhos, amor."E quando lhe é perguntado sobre o que esperar do futuro, ela responde:
Sobre a inteligência artificial e a discussão da ética dos robôs e a função destes no futuro ela nos diz o seguinte:"E como a gente fala de futuro? Fala em mercados futuros, o futuro virou mais um valor de troca. Então quando se fala: "os jovens não têm expectativa de futuro" - eles não têm um monte de coisa porque não têm expectativa de futuro e não sabem o que fazer com o tempo. Porque esse capitalismo produz uma cultura e uma educação cuja atividade cerebral é próxima a zero. É pulsional, eu quero, vou lá e pego. Aí quer que a juventude faça o quê? Vira delinqüente ou vira entediado. Porque o tempo que lhe é imposto como a forma por excelência da vida é o consumo de bens materiais. Sem nenhum ideal de espírito. E a técnica e a ciência se desenvolvem não sabendo para aonde vão."
(...) "Marx estudou o fenômeno da inversão do inanimado em animado e ele é a pessoa que foi mais longe. O inanimado toma o lugar do homem. E é claro que se pode falar em direitos humanos para robôs, porque eles não são praticados para as pessoas. Talvez sejam para as coisas, porque a alienação é um fenômeno em que as coisas ocupam o lugar do que é vivo. Então é bem possível. (...) A ciência moderna confunde liberdade de pesquisa com onipotência, só que não tem idéia de limite. Quer dizer, atividade zero de pensamento. A sociedade do narcisismo, e o narcisismo é uma coisa de não saída de si, não é o ideal do ego, é o ego ideal, fica imerso em si mesmo, não chega ao outro. A tendência disso são as sociedades da incivilidade, porque o outro não existe. Há pesquisas com crianças que ficam na frente do computador, o que do ponto de vista do amadurecimento psicológico e, portanto, da progressão do narcisismo e da onipotência é muito ruim. Você dá o comando e ele responde e isso aí aumenta muito a onipotência. A ciência é onipotente, e as pessoas também querem que aconteça na hora."
Meus caros, sei que me excedi no texto, mas não dava para deixar passar..."Você vê a própria educação. A educação é um negócio chato. Por que? Porque a criança vai para a escola e tem que ficar sentada, e ela gosta de ficar correndo, de quebrar coisas, de subir na parede. Tem aqueles mais quietos, mas, então, o que é? "Ah, agora você tem que aprender a escrever." Ah, então tem que fazer esse movimento, aí você tem que ficar sentado. Então, o que é a educação contemporânea no Brasil? Por que a educação está em crise? Por que a evasão escolar? Porque a escola não está adaptada à realidade da criança. A escola é para tirar a criança da sua realidade e criar outros hábitos. Agora, o que você faz? A criança não está adaptada, então vamos adaptar, vamos fazer massinha, vamos não sei o quê. É um tédio fora do comum. E o que acontece? A criança quebra a escola, porque ele vai fazer dentro da escola o que ele já faz melhor lá fora. Já faz capoeira fora. "Ah, vai fazer capoeira". Porque "para pobre, pouco está bom". Então dá um pouquinho de capoeira que ele já faz, porque essa é a realidade dele. Por que não lhe dar Mozart, uma aula de violino? "Ah, não. Para pobre, o pouco está bom". Tudo é assim, essa idéia de tudo rápido, tudo um pouquinho empregada na educação. Leitura? Não tem nada que exija mais tempo do que a leitura. Como é que você ensina o português? A tendência é essa hoje no mundo inteiro. O novo presidente francês Sarkozy quer tirar a literatura do currículo francês. Uma barbárie. Então, tudo o que exige tempo, quer dizer, a educação, quando ela começa a imitar esse tempo acelerado, não fala mais nada. A educação não é para te dar um pouquinho de instrumento para você se dar bem na vida e ficar rico ou ter ascensão social. Não é isso. A educação é para ensinar a ter paciência, as grandes obras de literatura são as obras que elaboram o teu rumo interno. Você tem que entender aquilo e ao entender, você se entende melhor, então é todo um mundo que desaparece. (...) O português, por exemplo, nos parâmetros curriculares nacionais consta assim: "O ensino da Língua Portuguesa visa criar cidadãos responsáveis." Pronto. Quer dizer, não tem literatura. Aí a criança é analfabeta secundária por quê? Porque não aprendeu a ler através da literatura. Então, na hora que você pega um texto mais complexo, não dá para entender. Essa idéia de que a educação tem que atender à sociedade é a incivilidade absoluta. Você dá um pouquinho, rápido e só. Você não tem todo o tempo da educação, que é o tempo de aprender a lidar com o tédio. Agora, essa escola é o tédio, ela não ensina a lidar com o tédio. Porque o tempo não existe, você tem que passar rápido para outra coisa."